Jornalista se passou por funcionário durante dez dias na fábrica da Foxconn em Taiyuan, na China, para conseguir informações e imagens sobre o trabalho.
Na empresa são realizada a montagem de outros aparelhos eletrônicos como o iPad e o Xbox 360 e é conhecida pelas péssimas condições de trabalho que oferece aos seus empregados.
Funcionários trabalham sobre a pressão de cumprir uma meta de 57 milhões de iPhones fabricados ao ano, prazo este estipulado e fiscalizado com rigor pela Apple.
Os alojamentos, são sujos e com mau cheiros, além de não possuírem condições mínimas de conforto e estarem infestados de baratas.
Todos os funcionários são obrigados a assinar contratos com cláusulas a respeito do vazamento de informações adquiridas no local, sem ao menos citar assuntos como acidentes de trabalho e horas extras.
Na hora do almoço o refeitório é superlotado, os supervisores do trabalho tratam mal os operários, e para evitar tentativas de suicídios foram instaladas grades em todas as janelas da fábrica.
Para entrar na linha de produção do novo iPhone 5, todos são revistados e passam por detectores de metais, obrigando todos a retirar fivelas de cintos, correntes, brincos e aparelhos eletrônicos.
Cada operário ganha em média R$ 8 a cada duas horas, mesmo que sejam realizadas durante a madrugada.
No 10º dia, o jornalista não suportou o cansaço e o estresse e pediu demissão da empresa.
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