Elas sequestravam mulheres desacompanhadas, de preferência loiras, em estacionamentos ou em momentos de distração, para fazer compras em shoppings de alto padrão com os cartões roubados. Enquanto a moça realizava as compras, o rapaz circulava pela cidade com a vítima, em seu veículo, segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Além de Carina, integram a gangue Priscila Amaral, Silmara Lan, Franciely dos Santos, Vanessa Geremias Vendramini e Monique Awoka Scasiota.
Da esquerda para a direita: Franciely, Carina, vanessa, Silmara, Priscila e Monique (Foto: DHPP/Divulgação).
Segundo o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, titular da 3ª Delegacia Antissequestro da capital, a quadrilha atuava, no mínimo, desde 2008, realizando assaltos a apartamentos.
A partir de 2009, o grupo passou a praticar sequestros relâmpagos, sempre tomando certos cuidados para atrapalhar as investigações. “Encontramos diversas dificuldades para identificar o grupo. Em um primeiro momento, acreditávamos que era um casal, mas as características da criminosa não coincidiam. Em depoimentos das vítimas, uma tinha tatuagem, mas a outra não tinha, por exemplo. Foi então que a polícia começou a entender que poderiam ser vários grupos, ou um grupo coeso”, afirmou o delegado.
Sempre armadas, as moças chegavam a agredir as mulheres sequestradas, com puxões de cabelo ou coronhadas. Ao todo, mais de 50 boletins de ocorrência são de casos creditados ao grupo.
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